Quinta-feira, 29 de Junho de 2006

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Vamos apoiar a nossa Selecção!!!

Publicado por ML às 22:55
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Uma paisagem

Quando a noite chega e a lua está a iluminar,

fecho os olhos e vejo o azul do mar...

os peixes nadam livres e nada os perturba

Tudo é calmo e silencioso

A areia amarela e umas grandes rochas

fazem parte dessa paisagem também,

um vento quente faz a areia andar

e não se ouve nada nem ninguém,

a não ser o flutuar do mar!

Acordo com o sol da manhã,

a minha paisagem muda por completo...

O mar calmo torna-se agitado

os ventos quentes já não levam a areia,

pois esta com as pisadelas que já levou

fica compactada e assim toda a gente a parou...

Se as paisagens são para sonhar...

Porque será que as apagam?

Alguma vez iremos acordar,

destes pesadelos que nos esmagam?

Patrícia Santos, 8ºD

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Publicado por ML às 21:49
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Aqui está uma das minhas melhores turmas!!! Digam lá que não são lindos!...

Publicado por ML às 17:01
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Domingo, 18 de Junho de 2006

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Lá no fundo, numa floresta verdejante, encontram-se mil árvores, encontram-se mil flores, as pedras em sobreposição. Ao lado dessas pedras estão as arvores verdes. Por cima dessas árvores está um casal de pássaros que canta alegremente. Mas, por cima, está o mais bonito.                                    

Olhei para os montes também verdejantes, vejo o sol com o seu tom alaranjado que nem fogo que faz um maravilhoso contraste com o rosa das nuvens de algodão doce e ainda o azul do céu que me faz lembrar o oceano. Ao longe ouço o riacho a correr, e são estes os sons que fazem parte de uma paisagem que tem mil sons e mil cores.

Se antes me sentia triste e desamparada, agora sinto-me forte e corajosa. De repente ouço os uivos de uma alcateia, não reparei quanto tempo lá fiquei sentada naquelas pedras a olhar, a ouvir e a pensar. Já era noite, noite de lua cheia, mas eu não tinha medo pois o brilho das estrelas no céu agora escuro voltara confortar-me. Eles vêm na minha direcção, consigo ver os seus olhos brilharem na escuridão e o seu vulto negro com o branco do luar, voltaram a uivar, vieram ter comigo e agora estão aqui deitados ao meu lado a olhar, a ouvir e a cheirar, ver as mil cores que há para olhar, os mil sons que há para ouvir e os mil cheiros que há para cheirar.                                

 Sinto-me tão forte quanto eles. Sinto-me tão medrosa quanto eles. Agora aqui estou eu numa vida calma que me faz sentir alguém e sinto-me medrosa quando vem o homem e destrói aquilo que olhei, que ouvi e que senti.

 

Patrícia Carneiro, 8ºD

Publicado por ML às 00:17
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Uma paisagem

            Há horas que estou a viajar…por cada lugar que passo dá-me vontade de vomitar, é tudo tão cinzento, tão mal cheiroso!!!!

Agora não, estou calmamente a acampar num pinhal, o lugar onde queria ficar…é verde e colorido, é um lugar mágico! Vejo tudo tão bonito, uma coisa nunca antes vista, completamente diferente de tudo o que eu já imaginei! Vi animais de todos os tamanhos, cores e feitios! Este lugar cheira bem, cheira a tudo o que é natural, sem nenhuma intervenção humana. É tudo tão limpo! Parece que este lugar é respirável, e talvez não pareça, mas seja!!! Os meus pulmões saltitam e libertam os maus ares que neles se prenderam.

Finalmente o céu…Imaginem…azul claro sem nenhuma nuvem e com o sol mais bonito que alguma vez se viu e pode apreciar!

 

Inês Xarês, 8º D

 

 

Publicado por ML às 00:11
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Quarta-feira, 14 de Junho de 2006

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  Há muito muito tempos, mais propriamente há cinco anos, conheceram-se o Max, o Gaspar, a Branquinha e a Didi.

   Eles eram quatro cães bebés que brincavam sempre juntos até que um dia o Gaspar desapareceu e os outros ficaram muito tristes.

 

Algum tempo depois…

 

   Hoje eles já são adultos, e já pensam em namorar, mas há um problema. A Branquinha e a Didi gostam do Max, o que faz com que as duas fiquem chateadas e comecem a lutar entre si. Mas, apareceu o Max e elas pararam. Foi então que eles perceberam que não era a lutar que conquistavam o Max e começaram a agradá-lo e a dar-lhe presentes.

   Três dias depois, o Max apareceu com uma cadela e elas perguntaram quem era e ele respondeu que era a sua namorada.

    E viveram felizes, pelo menos até hoje.  

 

Moral da história…  

 

Edgar, 8ºD

 

 

Publicado por ML às 09:38
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Sábado, 10 de Junho de 2006

No luar…encontro-me...

No luar…encontro-me

Na janela do luar eu vejo o que encontrei:

Algo…ou nada?

O que sou afinal?

Sou um produto de mim próprio, ou de meus pais?

Talvez de Deus…

 

Na janela do luar, a clarividência junta-se à simplicidade

Dos factos:

A única lua da noite

Figura no luar.

 

No entanto, é na escuridão que o sonho se une ao real

 

Que eu me uno a mim próprio,

Mas se não houvesse a janela do luar…

Perdia-me no pensamento…e em mim próprio talvez.

 

Percebes agora a importância da janela do luar?

 

Diogo Silva, 8ºA

 

 

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Publicado por ML às 19:30
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 Da janela do luar

Vê-se o prateado luar,

Bem alto, no horizonte,

Vindo da lua cheia

Reflectindo-se nas lágrimas,

Iluminando o meu rosto,

 

Triste de despedida…

 

Gilberto Silva, 8ºA

Publicado por ML às 19:30
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À janela do luar

Eu deito fora,

Todo o rancor,

Que me devora.

 

À janela do luar,

Eu ali estava

Para ver o meu amado

Ainda improvisado.

 

À janela do luar,

Eu vejo o amor

Vejo a paixão,

Que arde de amor,

No meu coração.

 

À janela do luar,

O meu amor por ti cresceu

E foi na janela do luar,

Que este amor morreu…

 

Vanessa Lemos, 8ºA

 

Publicado por ML às 19:29
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Uma paisagem

Que não é igual às outras

Pois nesta paisagem

Não habitam pessoas

 

Mas quando saí de casa,

A vista estava agreste

Pois o céu estava cinzento

Com as nuvens que o reveste.

 

Meus olhos ficaram em lágrimas

Pois a vista estava estragada

Alterada com a tempestade

Que não veio fazer nada.

 

Voltei para casa

Com horror àquela paisagem

Pois não havia nada tão feio

Como aquela negra imagem.

 

Quando voltei a ver a paisagem,

Esta estava diferente

O negro estava verde

O que agradava a toda a gente.

 

Este poema é uma recordação

Passado de há muito tempo,

Ficou sempre no meu coração,

Como o meu pior momento.

 

Beatriz, 8ºD

 

Publicado por ML às 19:29
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Definir:

LIBERDADE: É aquilo que nós devemos ter por direito, mas temos de a conquistar ao longo da vida.

É poder sonhar livremente, poder amar.

O que alcançamos muitas vezes é apenas uma pequena ilusão de liberdade. Ninguém nasce livre, é nos ensinada a liberdade. Ninguém nasce escravo, é nos ensinado a viver sem ela…

 

Vanessa Ramos, 8ºC

Mariana Guerra, 8º C

 

Publicado por ML às 19:28
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Foi na janela do luar,

Que eu te vi passar

Numa noite ao pensar

Que estava a sonhar.

 

Queria acreditar,

No meu olhar

Mas era impossível

Ver-te naquele lugar.

 

Tânia Serra, 8ºC, nº19

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Publicado por ML às 19:28
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Sexta-feira, 9 de Junho de 2006

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Há uma história por contar...
Foi naquele segundo que tudo acabou,
a noite tornou-se dia e o sol era a lua
e portanto tudo mudou!
Ao certo ninguém sabe porque tal coisa acontecera
e toda a gente andava ansiosa por saber...
Para mim a resposta é simples:
as pessoas não sabem em que mundo andam a viver!
Pois se o presente foi futuro
e o passado o será, então?
A nossa vida já está toda programada
pois não se pode prever nada!
A história é simples:
há pessoas que prevêm o futuro
e outras dizem tal acto ser impossível,
pois para mim já está tudo escrito...

Patrícia Santos, 8ºD
Publicado por ML às 00:15
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Terça-feira, 6 de Junho de 2006

Tudo ou Nada!!

 

Tudo…

É aquilo que nos rodeia,

Aquilo que nos compõe,

Aquilo que somos!

 

Nada…

Nada está contra nós,

Nada é como pensamos ser,

Nada é completamente desfeito em pós,

Nada é completo como um puzzle!!!

 

As coisas são tudo e nada

Porque durante a vida

As coisas acabam

Por não terem valor

Nem nós lhes damos tal!!!!!

Inês Xarês, 8ºD

Publicado por ML às 23:19
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Publicado por ML às 23:07
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Janela… O que se vê de uma janela? À primeira vista pode se ver tudo, mas vamos por fases! Numa cidade, da janela vemos prédios, carros, e pessoas. Se formos para o campo vemos a lua, as estrelas e a natureza.

A nossa história situa-se numa casa degradada que está no meio do campo onde existe uma janela. A casa é feita de pedra, deve ter uns cem anos, o chão é feito de terra batida, nos cantos das paredes há teias de aranha desfeitas, ao centro está uma mesa, cujos pés estão comidos pelo caruncho, à direita um móvel já perro com uma lamparina em cima, ao lado do mesmo está uma aduela sem porta, nesta divisão há apenas um baú com algumas peças de roupa, aqui só habitam ratos.

Uma noite um jovem tivera a coragem de entrar naquela casa. Ao entrar viu que a casa era muito e como estava disposto a explora-la, pegou na lamparina, que se encontrava em cima do móvel, com dificuldade acendeu-a e reparou que esta tinha pouco petróleo. Quando se vira vê o baú, abre-o e encontra umas roupas velhas roídas pelos ratos, neste momento a lamparina apaga-se. Ao assustar-se dá uns passos para trás e toca na parede, as teias colam-se ao seu corpo, os seus ouvidos ouvem o barulho dos ratos, o pânico invade o eu corpo, mas repara numa janela. Dela vê-se a lua e ela acalma-o, adormecendo-o profundamente…

A noite passou e o jovem não apareceu em casa, os pais preocupados ligaram à polícia para irem à procura dele. Quando estes o procuravam, passaram pela casa degradada e viram-no no parapeito da janela.

        A partir daí aquela janela transformou-se numa lenda por ter salvo o jovem do pânico. 

 

 

Patrícia Simões, 8ºc

Vanessa Ramos, 8ºc

Publicado por ML às 23:02
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Janelas...

Na janela do luar,
com as estrelas a brilhar
e o puro ar,
estava a lua a flutuar

Na janela do luar
com as estrelas a brilhar
a lua chamava por mim,
mas pela janela era impossível passar...
estava tão iluminada,
que parecia rebentar naquela escuridão sem fim!

Encontrei na janela do luar
uma estrela a sonhar,
parecia estar a desesperar ou,
estaria eu a sonhar?
ao certo não sei,
mas ela estava a cantar
num tom de encantar

Quando o sol se põe
e a lua renasce,
na janela do luar
há uma estrela que nasce!

Na janela do luar
estava eu a pensar
nesta vida de desesperar
onde tudo se quer matar
Afinal, se o amor vence tudo
porque
é que nesta vida
só se pode sonhar?

 

Patrícia Santos, 8ºD

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Publicado por ML às 23:00
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Sonho

Sonhar, sonhar…

E depois acordar

Acabar por despertar

Para a terrível realidade.

Os sonhos mudam

Conforme a idade

Tal como a responsabilidade!

 

Sonhos sonhados

Já mais se repetirão

Em tempos passados,

No futuro serão em vão!

 

Sonhar sonhos

Imaginar personagens

Novas imagens

Grandes pesadelos

Estes nunca esquecidos

Que metem medo

Às pequenas crianças

Que se agarram às tranças!

 

Inês Xarês, 8ºD          

 

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Publicado por ML às 22:53
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À janela do luar

Nem todos sabem amar

É como se fosse um barco

Que nem todos conseguem remar.

 

À janela do luar,

Com lágrimas de dor,

Um beijo te quero dar

Para não sofrer de dor.

 

À janela do luar

Transmites-me o teu amor

Através do teu calor!

 

Ana Félix, 8.ºD

 

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Publicado por ML às 22:48
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Paisagem

Abri os olhos e vi,

Um prado imenso só pra mim,

Mas havia algo que faltava,

Sem que o soubesse explicar,

O meu olhar o verde fintava.

Fechei de novo os olhos,

Pairou sobre mim um chamamento,

Fiquei imóvel e fria,

Quando percebi do que se tratava,

Senti que por dentro morria.

 

 

Madalena, 8ºD

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Publicado por ML às 22:48
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Lá estava ela ao luar da sua janela que dava para o mar. Mas sentia falta de algo, sentia-se vazia, sozinha. Talvez porque ele não estava ali. Mas como podia ela preencher aquele vazio? Se eles não se conheciam, apesar de andarem na mesma escola e de os seus olhares se cruzarem todos os dias, eles não se conheciam.

Tudo o que ela queria era conhecê-lo, beijá-lo, mas ela achava que ele não sentia o mesmo, que ele apenas olhava para ela para ver se ela estava a olhar para ele.

Mas ele compartilhava os sentimentos dela, e das mesmas dúvidas. Ambos só tinham a certeza que se tinham apaixonado á primeira vista.

Uma noite lá estava ela á janela do luar, a contemplar o mar, quando de repente apareceu ele. Declararam-se um ao outro, ambos de olhos nos olhos, então beijaram-se…

 

Rafaela Pardal, 8ºD

 

Publicado por ML às 22:46
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Coragem

Mas o que é afinal a coragem?

Será ela a incapacidade de lidar com as situações?

Ou o medo do que possa acontecer?

Talvez seja a consequência de pensar demasiado.

Por isso, o melhor é não pensar,

E atirarmo-nos de cabeça, enfrentar o que nos espera,

Deixarmo-nos levar pelo que possa acontecer.

Pensar é mesmo o que “derruba” a coragem.

 

Madalena, 8ºD

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Publicado por ML às 22:45
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Sexta-feira, 2 de Junho de 2006

Janela do Luar

À janela do luar

Está o meu coração,

À espera de quem o saiba amar

E de uma grande paixão.

 

Lá estou eu,

Esperando um amor

Que me leve ao céu

E me dê calor.

 

Na janela do luar

Olho as estrelas

Que estão a brilhar

Cada vez mais belas.

 

Na pequena janela

Eu irei adormecer,

Como a Cinderela,

Até ao amanhecer.

 

Quando acordei

Lá estavas tu a olhar

Com vontade de me beijar

Para este sonho acabar…

 

Diana Rosa, 8.ºD

 

 

 

 

Publicado por ML às 18:24
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Pergunto...

Pergunto…

O que é o amor?

Um sentimento

Que dá muita dor?

Será sofrimento?

 

Pergunto…

O que é a dor?

Será provocada pelo amor?

O que sentimos quando temos dor?

Amor? Calor?

 

Pergunto…

O que é sofrimento?

Será relacionado com desalento?

Talvez seja o alimento

Da dor,

Do rancor,

Do amor…

 

Pergunto…

Será isto um ciclo

Que nunca acaba?

O amor

Conduz-nos à dor?

E a dor ao sofrimento?

 

Rafaela Pardal, 8.ºD

 

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Publicado por ML às 18:24
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A janela do luar

  Descobri agora que da janela do meu quarto vejo uma outra janela. Os aldeões chamam-lhe a janela do luar, vá-se lá saber porquê! É uma das muitas janelas da casa do samurai. Ontem à noite olhei pela janela e pareceu-me ver uma mulher sentada numa cadeira a ler poemas ao filho. Ouvia-a falar de palavras sublimes e de palavras vulgares, de palavras esquecidas e de palavras que temos que esquecer. Ouvia-a dizer que a poesia é o único refúgio das palavras belas, esquecidas pelo homem. E noite após noite ela diz e repete que a poesia é o único refúgio das palavras belas, esquecidas pelo homem. Os aldeões dizem que eu estou doida, visto que o único habitante daquela casa morreu há mais de 100 anos. Se a mulher e o seu filho são reais ou não, se existem ou se já existiram não sei. Só sei que ela lá está, noite após noite, a ler poesia ao filho.

 

Mariana Guerra, 8ºC

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Publicado por ML às 15:23
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Na Janela do Luar

Na janela do luar

Estava eu a sonhar

Com a lua brilhante

E a noite refrescante

 

Na janela do luar

Querendo ver as estrelas,

Onde gostava de estar

E poder sempre vê-las

 

Na janela do luar

Penso na emoção

Quando a lua me chamar

Começo uma canção…

 

 Cláudia Fernandes 8ºD

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Publicado por ML às 15:20
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Quarta-feira, 24 de Maio de 2006

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Arruda, 20 de Setembro de 2005

Querido Bin Ladden,

      

Como é viver nos esgotos municipais?

Não deve ser fácil com tanta gente a puxar o autoclismo a toda a hora.

Deves precisar de ter o guarda-chuva sempre à mão.

E como estão os ratos? Ontem atropelei um.

Daqui a uma semana vou aí ver-te.

Deixa a tampa do esgoto aberta para o carteiro não se enganar.

                                                                        

                                   Um grande abraço do teu amigo

                                            Miguel Pires - 8ºD

P.S. – Controla aí as bombas.

      

 

Publicado por ML às 18:37
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Carta de Hans para o Pai

 

Cidade do Porto, 18 de

Novembro de 1978

 

Meu pai,

estimo que esta minha carta o vá encontrar bem de saúde junto da mãe que eu estou bem.

Quero-lhe dizer que já deixei as brisas e as tempestades das ondas do mar. Abandonei a vida de navegador e sou agora um homem estabelecido, terra firme.

Tornei-me sócio do Sr. Hoyle e trato de todos os assuntos relacionados com a armada e os negócios do vinho: verifico a ordem dos armazéns, o bom estado dos navios, a competência das equipagens, controlo as cargas e descargas, discuto os negócios e os contratos. Quase já nem tenho tempo para viajar.

Como vê, pai, a vida é feita de encontros e desencontros e ninguém pode lutar contra o seu destino.

Eu, que quebrei todos os limites para ser um lobo-do-mar, tornei-me num homem preso á terra e aos negócios.

Peço-lhe mais uma vez, desculpa por ter seguido os meus sonhos e não a sua vontade.

Suplico-lhe que me aceite como seu filho e me receba em Vig.

Aguardando ansiosamente a sua resposta, despeço-me enviando-vos um saudoso abraço.

 

 Maria Angela, 8ºA

 

 

Publicado por ML às 18:34
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Ainda não estou acabado,

Não me dou por derrotado.

Faço o trabalho “lixado”

E nem sou recompensado.

Já nem digo um ordenado

Ou ser bem remunerado.

Só quero morrer…

Deixar para trás o trabalho pesado

A que estou habituado.

...

Parece que está terminado,

Finalmente está fechado.

E...

Se o trabalho fosse droga

Eu era “ganda” drogado,

É um vício

Pelo qual sou viciado.

Ao fim do dia...

Fechei a loja, olhei para cima

E disse obrigado...

Estou-me a queixar

Mas eu gosto de trabalhar,

Só que assim é exagerado!

Estás avisado,

Tem muito cuidado!!

Miguel Pires, 8ºD

Publicado por ML às 18:30
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A Boda do Casamento de Duarte e Amália

Acto único

Sala de restaurante, adornada com uma pintura da zona Ribeirinha do Porto, contendo os barcos rebelos. Mesa posta, com bolo de noiva. Há vários convidados, à volta da mesa, como figurantes, além das personagens principais e secundárias.

 

 

CENA I

 

PERSONAGENS: Brás Ferreira e General Lemos

 

Brás Ferreira - Ainda não sei como é que eu deixei isto chegar até aqui!

 

General Lemos - Deixe lá ! São águas passadas, o rapaz até é bom moço!   

 

Brás Ferreira - Não sei, não me parece. Com tantas mentiras que me pregou…

 

General Lemos - Pense comigo, se ele não gostasse tanto dela, da sua filha, não iria de certeza mentir-lhe ! Ele queria impressioná-lo.

 

Brás Ferreira - Bem, é verdade. Mas só desse ponto de vista!...

 

General Lemos - Está a ver como eu tenho razão. O Duarte vai ser um bom genro e   irá fazer muito feliz a sua filha!

 

Brás Ferreira - A ver vamos…

 

 

CENA II

 

PERSONAGENS: José Félix e Joaquina

 

José Félix - Minha querida Amália, sol da minha vida! Ai como eu estou feliz!!

 

Joaquina - Lá vens tu com a poesia…

 

José Félix - Estás a duvidar dos meus sentimentos Joaquina. Olha que me sinto ofendido. O meu amor por ti é infinito, amar-te-ei até aos fins dos meus dias!!

 

Joaquina - Não me faças rir. Mas, pronto, se é isso que sentes por mim…

 

José Félix - ( pedindo aos convidados silêncio) Meus caros senhores e senhoras, gostava que tomassem muita atenção ao que se vai passar agora.

Querida Joaquina (ajoelhando-se à sua frente e abrindo uma caixa com um anel de noivado), queres casar comigo?

 

Joaquina - José Félix, há séculos que queria ouvir isso! (sorrindo)

 

José Félix - Quis fazer-te esta surpresa no casamento da Amália e Duarte. Mas, afinal aceitas ou não?

 

Joaquina - Sim aceito, claro. Já que tivemos tanto trabalho para conseguir o bendito dote!...

 

 

CENA III

 

PERSONAGENS: Amália e Duarte

 

Duarte - Bem, parece que os pombinhos vão mesmo casar às custas do dote que o teu pai lhes deu.

 

Amália - É verdade. Até fazem um bonito casal. Vão ser muito felizes, espero eu.

 

Duarte - Eu também espero que sim!

 

Amália -  A nossa festa está a ser animada, os convidados estão a gostar!

 

Duarte - Pois estão, mas falta uma coisa…

 

Amália - O quê, querido?

 

Duarte - Já vais ver…( pedindo para porem uma música para ele e a sua noiva dançarem) Dá a honra, ao seu marido de dançar com ele esta música?..(beijando a mão de Amália durante algum tempo…)

 

Amália - Sim claro. Mas vais ter de me largar a mão para eu poder dançar…

 

Duarte - Desculpa-me, é que o criado não me deu o guardanapo…

 

Amália - Ó Duarte, tu tens sempre que fazer das tuas.  

 

Duarte - Eu estava a brincar contigo, tu tens uma mão tão suave…

 

Amália - Não desvies a conversa, vamos ou não dançar?...

 

Duarte – Sim claro, minha querida mulherzinha!

 

( Ouve-se a música e eles começam a dançar. Cai o pano e termina a peça.)

 

Maria Angela - 8ºA  

 

 

Publicado por ML às 18:26
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Segunda-feira, 22 de Maio de 2006

Estranho

Estranho…

É ver o que não vemos,

Gostar do que não queremos,

Não olhar para o que somos,

Olhar ao que fazemos.

 

Estranho…

É não olharmos à nossa volta…

Não vermos o que destruímos…

Não vermos o que somos…

 

Estranhos nascemos…

Estranhos vivemos…

Estranhos morremos.

 

Estranho…

É olhar o passado e ver o futuro.

Ou olhar o futuro e ver o presente.

Olhar o presente e não ver nada…

 

Mas eu…não sou apenas um estranho!

Sou eu!

Sou aquele que fala dos estranhos!

Que trata dos assuntos desconhecidos, estranhos…

 

Mas o resto…são estranhos!

Talvez todos o sejamos…!

 

Estranho…?! Talvez não…

 

Diogo Silva – 8ºA

 

Publicado por ML às 22:00
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Tu foges
De mim como a areia
Foge das maos
Fugidia, escorregadia
Suave, macia
Mas vou-te apanhar
Um dia...

Quando passo por ti
Passas mais depressa
Que um relampago
Puf!
Eclipsaste-te...
Nem tenho tempo
De ver os teus
Belos, deliciosos
Olhos cor de chocolate
Quando e que paras
De eclipsar-te?
Se me deixasses
Podia ajudar-te...

 

Neuza Machado – 8ºC

Publicado por ML às 21:57
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Quarta-feira, 10 de Maio de 2006

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Pergunto o que faço

Questiono o que digo

Mas sei que quando dou um passo,

O que faço faz sentido!

 

O mundo é uma questão,

Não sei por que caminho vou

Alguém me pode dar a mão?

Pois não sei onde estou…

 

 

Estava uma grande neblina,

E imensa escuridão

Vi algo gigante ao longe

Mas era apenas um falcão!

 

Onde estou? Quem sou?

Fica em suspenso a questão…

 

Diogo Vaz – 8º D

 

 

Publicado por ML às 22:45
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A vida errante de uma vírgula

 

Ao longo de um texto,

 

Vivia uma vírgula...

Indeciso era o seu jeito

De juntar-se às palavras

A criar o seu efeito.

 

Então, mudou de lugar,

Rodeou os vários sentidos,

Rodeou …

Alterou o tamanho das orações.

Não conseguia fixar-se!

Tentou ainda mais uma vez

E parou a lamentar-se:

 

-De toda a pontuação,

Eu sou e serei sempre apenas,

 

Uma simples pausa breve.

Melhor fosse eu travessão

A não ser um ponto de interrogação…

 

Variou, então a frase criada, (Acabar com a vírgula, não é ela fundamental!)

Introduzindo alteração de sentido.

Retomou o seu lugar devido,

Gozando da sua mobilidade.

Uma vez a frase alterada.

Logo surgiu a verdade final:

Acabar com a vírgula não, é ela fundamental!

 

Ângela Silva –8ºA

 

 

 

 

 

Publicado por ML às 22:03
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Segunda-feira, 8 de Maio de 2006

Num sopro

Num sopro…

O tempo me levou a felicidade

O diabo me tentou pela cobra

A vida me atraiçoou

E eu fiquei só…

 

Manhãs claras viriam

Mas não brevemente

 

Verão sem Inverno

Frio sem calor,

Dia sem noite,

Sementeira sem colheita,

 

Num sopro esvaiu-se tudo

Apenas o nevoeiro ficou

E peças do puzzle da memória

Querendo atraiçoar-me também.

 

Eu,

Tu,

Sentados à beira do muro avistando a paisagem…

A tristeza de outrora, essa ficou…

 

Mas apenas ela e a paisagem.

 

( 4 de Maio de 2006)

 8ºA

Diogo Silva ( David Morgado)

 

 

Publicado por ML às 22:57
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Novo capítulo!

Hoje resolvi inaugurar um novo capítulo neste meu blog.

Por ser o mais antigo, aquele que corresponde à minha iniciação, queria mantê-lo, embora com um novo olhar.

Seguindo o lema da minha escola, e de certa forma o meu também, mantenho os olhos postos no futuro. E uma parte desse futuro está aqui. Através da utilização das novas tecnologias de informação e comunicação, pretendo continuar a motivar os meus alunos para a escrita e leitura. E porque não divulgar a todos aquilo que de melhor se escreve na escola??

A minha pátria também é a língua portuguesa, mas os meus alunos são o meu mundo...

Para vós, o meu projecto continua a crescer!!

Publicado por ML às 22:51
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Domingo, 9 de Abril de 2006

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Publicado por ML às 03:50
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Imagem criada a partir de uma pintura de Kandinsky.

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