Terça-feira, 31 de Maio de 2005
O mar calmo reflectia no céu uma cor azulada.
Olhei em meu redor. Só observava pássaros de diversas espécies que embalavam o meu ouvido com o seu chilrear maravilhoso. Esses pássaros eram de mil e uma cores e saltitavam de ramo em ramo das maravilhosas árvores que, imponentes, povoavam a ilha. De cor verde ou amarelado, de folhas largas e compridas, de troncos largos e robustos, estas árvores davam uma beleza única à ilha, tal como abrigo aos milhares de pássaros ou pequenos mamíferos.
Dei uma volta e dei de caras com uma luta feroz, entre dois animais de hastes grandes e belas. Dois veados lutavam, numa luta feroz de onde só um sairia vencedor.
Foi então que, para meu espanto, ao longe avistei uma cabana feita de canas e de lianas. A casa não era muito grande, mas, como toda a ilha também ela era bonita. De dentro da cabana saíram dois meninos que corriam e saltavam contentes por se encontrarem em liberdade.
Pensei quão bela seria a sensação de acordar de manhã com o chilrear dos pássaros e o rebentar das ondas.
Foi, com todos estes sonhos maravilhosos que acordei com uma sensação de liberdade, mas ao mesmo tempo de tranquilidade que me acalmava o espírito, como uma mãe acalma um filho
Beatriz Rodrigues